terça-feira, 12 de maio de 2009

(Im)Pressionante!

O Procurador-Geral da República entendeu abrir um processo disciplinar a Lopes da Mota, devido a pressões ligadas ao caso Freeport.
Vitalino Canas diz "não não! enquanto o processo disciplinar não estiver concluído, não se sabe nada!". Acho que abrir um processo disciplinar quer dizer alguma coisa, não?
Depois, Lopes da Mota admite pressões, mas que não foram encomendadas por ninguém.
Quer dizer, o homem é doido, só pode! Então arrisca a sua posição no Eurojust para pressionar dois magistrados, por acaso investigadores do caso Freeport, em que se fala do nome do Primeiro Ministro constantemente, sem ser influenciado por ninguém?? (segundo os magistrados, esse "ninguém" chama-se Alberto Costa, mas não existe)
E, é apenas por acaso que Lopes da Mota está ligado a questões duvidosas com Fátima Felgueiras (aquela que é inocente, mas foge, lembram-se?), ele não tem nada a ver com a "máquina" PS.
Resumindo:
1. Há um caso de corrupção onde surge o nome de José Socrates
2. Os magistrados encarregues desse caso queixam-se de sofrer pressões da parte do Presidente do Eurojust, Lopes da Mota, a pedido de Alberto Costa, Ministro de Sócrates
3. Alberto Costa e Lopes da Mota negam.
4. Após investigações, é aberto um processo disciplinar contra Lopes da Mota sobre alegadas pressões.
5. Lopes da Mota nega ter sido influenciado para exercer pressões (ou é muito dedicado ao partido ou muito estúpido).
Por isso é que digo que esta loucura das pressões é (im)pressionante!

P.S: Será que é desta que levo com um processo de difamação, ou ainda tenho que comer muita Maizena?

sábado, 25 de abril de 2009

À Juventude

Em dia 25 de Abril, achei que este texto, deixado no jornal da Juventude Popular O Con(s)elho pelo General Carlos Galvão de Melo, sendo, muito provavelmente, o último texto escrito antes da sua morte, o que torna ainda mais significativa esta passagem de testemunho:


À Juventude

“Está tudo errado” exclama o jovem, quando, sentindo despertar no seu intimo os alvores da razão, lança ao mundo que o rodeia o primeiro olhar crítico. E este exclamar e este criticar são, inevitavelmente, prenúncio de um carácter forte que desde logo quer afirmar-se.

“No nosso tempo éramos diferentes, depressa nos fazíamos homens aceitando as responsabilidades da vida” responde cheia de presunção a geração anterior, a geração dos pais.Sempre foi assim: a nova geração quer distanciar-se da anterior, olhando-a como se ela fosse composta de criaturas ultrapassadas que nada podem entender do mundo actual; enquanto as gerações anteriores não conseguem ver os filhos crescidos e aceitar a sua individualidade, o seu querer ir mais além, modificar certas maneiras de estar no mundo bem assim os novos modos de participar na sociedade dos homens.

Enganam-se uns e enganam-se outros. Se a razão fosse apanágio dos novos, como teria a humanidade, percorrido milénios de luta sem descanso, chegado até eles? Se, ao contrário, a razão fosse apenas dos mais velhos, como iria a partir de agora continuar o mundo dos homens?Acertaram uns e acertam os outros quando, anos depois ultrapassados os antagonismos iniciais os novos compreendem o muito que antes deles foi feito e os velhos aceitam não poderem ter feito tudo.

As gerações são essencialmente idênticas. As potencialidades da juventude são, no tempo actual, nem mais nem menos que as potencialidades das juventudes de há cinquenta, cem ou mil anos. Em todos os tempos em todos os lugares, o homem novo é saudável, é forte, é activo, é generoso, procede de boa fé.

Juventude de Portugal é vosso dever reivindicar o direito à educação e ao ensino; o direito à liberdade de pensamento e o direito à disciplina nas escolas, condição básica para os que querem aprender. Aprender é disciplinar a inteligência. Pensar é disciplinar o que se aprendeu. Criar é disciplinar as ideia, ordenando-as por forma a conseguir uma finalidade prática consentânea ao bem da humanidade.Rapazes e raparigas acreditai na vossa juventude cultivando a saúde dos vossos corpos e acrescentado saber às vossas inteligências. Utilizai ambos com a generosidade que vos é própria e Portugal poderá continuar uma Nação digna e útil no conceito das outras nações.

Portugal há-de ser o que a sua juventude desde já começar a ser.

Que Deus salve Portugal!

General Carlos Galvão de Melo

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Vergonha à esquerda

Quando me deparei com esta notícia, fiquei mais ou menos sem reacção, a tentar entender porque razão este tipo (recuso-me a usar a expressão "este senhor" neste caso) iria ser promovido e indemnizado em 49000€.
Depois, leio este texto do 31 da Armada.
A partir daí, comecei a reagir.
E não aceito, nem ninguém que acredite em liberdade e justiça pode aceitar, que Otelo Saraiva de Carvalho seja tratado com a consideração que é em Portugal.
Otelo liderou o COPCON, que funcionou como polícia política no pós-25 de Abril.
Otelo tentou um Golpe de Estado, a 25 de Novembro de 1975, com o objectivo de instaurar a Extrema-Esquerda em Portugal.
Acima de tudo, Otelo liderou as FP-25, organização terrorista, julgada como tal, sendo que os seus membros foram condenados mas, em 1996, amnistiados por Jorge Sampaio.
No COPCON, emitia mandatos de captura em branco, causando uma "caça ás bruxas" à Direita Portuguesa.
Nas FP-25, Otelo matou, roubou, fez atentados à bomba.
Otelo é um criminoso. Os criminosos não recebem condecorações, reconduções ou indemnizações.
Não posso, de maneira alguma, ter respeito por um partido que, em todas as oportunidades que teve, recompensou as atitudes vergonhosas de Otelo!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Início da Macacada

Depois de ler este post do Rodrigo Ávila no NS, gostava de por na mesa uma questão interessante.
Muita gente questiona "se pessoas do mesmo sexo se podem casar, porque não me posso casar com um animal?" ao que se responde "porque um animal não tem personalidade jurídica".
O.K. Não estou de acordo com o casamento de homossexuais, mas estou de acordo com o argumento da personalidade jurídica.
Mas... E se o animal for um macaco? Ou gorila? Ou babuíno? Ou qualquer outro símio.
De acordo com estes senhores, o animal - sim, animal - só pode ser preso após um correcto processo legal. Ou seja? O que é que isto lhe dá? Sim! PERSONALIDADE JURÍDICA!!
Ou seja, de acordo com estes senhores, o casamento entre homem e símio, ou seja, entre hominídeos, seria possível...
Agora dizem-me "mas isso é um disparate pegado! Ridiculariza o casamento!".
E o casamento homossexual? É assim tão lógico? É que, se eu defender o casamento entre hominídeos, chamemos-lhe assim, todos pensam que perdi de vez a cabeça. Se eu entendo que, para mim, o matrimónio é, culturalmente, desde sempre, celebrado entre homem e mulher com o intuito de constituir família e que o casamento homossexual é uma moda recente, todos me chamam conservador e primitivo.
Por isso digo: já que têm o casamento homossexual, deixem que os Tarzans e Xitas dessa Espanha exprimam o seu amor livremente!

Leiam também nos seguintes blogs:

À Beira Mar Plantado

Sem Filtro

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço

Hoje, recebi pelo Facebook - é o choque tecnológico - a seguinte afirmação:
«Se resta alguma serenidade e lucidez ao sr. ministro da Defesa, este devia perceber que não está em condições de exercer o cargo de ministro de Estado.
(...) Não tem prestígio e credibilidade e devia demitir-se.
(...) Este caso envenena a vida política»
José Socrates, RTP, 2002

Realmente, o nosso PM é especialista no: "Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço"!
É que, se Paulo Portas, quando era TESTEMUNHA do caso Moderna se devia demitir e esconder-se num buraco debaixo da terra (o do túnel do Terreiro do Paço, por exemplo), o que dizer quando o Primeiro-Ministro é envolvido em:
- Dúvidas em relação à sua formação.
- Dúvidas relacionadas com a assinatura de projectos que não elaborou.
- Suspeitas de recebimento de subornos no caso Freeport.
- Suspeitas de favorecimentos na compra do apartamento.
- Tentativa de enganar (outra vez) os portugueses com o relatório que, afinal, não era da OCDE, ao contrário do que o Sr. Pinto de Sousa tinha dito.
Infelizmente, cada vez acredito mais que o nosso Chefe de Governo não tem um pingo de Integridade e a mais pequena consideração para com os portugueses!

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Menos Estado, mais uma vez

Há pouco tempo, enviaram-me este texto escrito por Mário Crespo, bastante conhecido.
Apesar de concordar, em certos pontos, com ele, gostava de vos deixar com a resposta que dei ao mail, ao vosso critério.

Também podemos imaginar que todas estas empresas públicas eram privatizadas, com liberdade de concorrência do mercado.

1. Os custos absurdos deixariam de ser suportados pelos contribuintes.
2. Permitiria uma redução substancial nos impostos.
3. O custo dos produtos agora oferecidos por empresas públicas (ex: electricidade), por força do mercado, tenderia a reduzir.
4. Os lucros das empresas seriam ou para reinvestir e modernizar perante a concorrência, benefeciando, assim o consumidor, ou seriam distribuidos pelos accionistas, que os iriam utilizar nos seus gastos privados, dinamizando o processo económico
5. Por último, os accionistas não tolerariam ter gestores que entrassem por "cunha" com salários milionários, mas sim exigiriam os melhores gestores, estando dispostos a pagar o necessário, sendo isso perfeitamente justo...