sábado, 25 de abril de 2009

À Juventude

Em dia 25 de Abril, achei que este texto, deixado no jornal da Juventude Popular O Con(s)elho pelo General Carlos Galvão de Melo, sendo, muito provavelmente, o último texto escrito antes da sua morte, o que torna ainda mais significativa esta passagem de testemunho:


À Juventude

“Está tudo errado” exclama o jovem, quando, sentindo despertar no seu intimo os alvores da razão, lança ao mundo que o rodeia o primeiro olhar crítico. E este exclamar e este criticar são, inevitavelmente, prenúncio de um carácter forte que desde logo quer afirmar-se.

“No nosso tempo éramos diferentes, depressa nos fazíamos homens aceitando as responsabilidades da vida” responde cheia de presunção a geração anterior, a geração dos pais.Sempre foi assim: a nova geração quer distanciar-se da anterior, olhando-a como se ela fosse composta de criaturas ultrapassadas que nada podem entender do mundo actual; enquanto as gerações anteriores não conseguem ver os filhos crescidos e aceitar a sua individualidade, o seu querer ir mais além, modificar certas maneiras de estar no mundo bem assim os novos modos de participar na sociedade dos homens.

Enganam-se uns e enganam-se outros. Se a razão fosse apanágio dos novos, como teria a humanidade, percorrido milénios de luta sem descanso, chegado até eles? Se, ao contrário, a razão fosse apenas dos mais velhos, como iria a partir de agora continuar o mundo dos homens?Acertaram uns e acertam os outros quando, anos depois ultrapassados os antagonismos iniciais os novos compreendem o muito que antes deles foi feito e os velhos aceitam não poderem ter feito tudo.

As gerações são essencialmente idênticas. As potencialidades da juventude são, no tempo actual, nem mais nem menos que as potencialidades das juventudes de há cinquenta, cem ou mil anos. Em todos os tempos em todos os lugares, o homem novo é saudável, é forte, é activo, é generoso, procede de boa fé.

Juventude de Portugal é vosso dever reivindicar o direito à educação e ao ensino; o direito à liberdade de pensamento e o direito à disciplina nas escolas, condição básica para os que querem aprender. Aprender é disciplinar a inteligência. Pensar é disciplinar o que se aprendeu. Criar é disciplinar as ideia, ordenando-as por forma a conseguir uma finalidade prática consentânea ao bem da humanidade.Rapazes e raparigas acreditai na vossa juventude cultivando a saúde dos vossos corpos e acrescentado saber às vossas inteligências. Utilizai ambos com a generosidade que vos é própria e Portugal poderá continuar uma Nação digna e útil no conceito das outras nações.

Portugal há-de ser o que a sua juventude desde já começar a ser.

Que Deus salve Portugal!

General Carlos Galvão de Melo

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Vergonha à esquerda

Quando me deparei com esta notícia, fiquei mais ou menos sem reacção, a tentar entender porque razão este tipo (recuso-me a usar a expressão "este senhor" neste caso) iria ser promovido e indemnizado em 49000€.
Depois, leio este texto do 31 da Armada.
A partir daí, comecei a reagir.
E não aceito, nem ninguém que acredite em liberdade e justiça pode aceitar, que Otelo Saraiva de Carvalho seja tratado com a consideração que é em Portugal.
Otelo liderou o COPCON, que funcionou como polícia política no pós-25 de Abril.
Otelo tentou um Golpe de Estado, a 25 de Novembro de 1975, com o objectivo de instaurar a Extrema-Esquerda em Portugal.
Acima de tudo, Otelo liderou as FP-25, organização terrorista, julgada como tal, sendo que os seus membros foram condenados mas, em 1996, amnistiados por Jorge Sampaio.
No COPCON, emitia mandatos de captura em branco, causando uma "caça ás bruxas" à Direita Portuguesa.
Nas FP-25, Otelo matou, roubou, fez atentados à bomba.
Otelo é um criminoso. Os criminosos não recebem condecorações, reconduções ou indemnizações.
Não posso, de maneira alguma, ter respeito por um partido que, em todas as oportunidades que teve, recompensou as atitudes vergonhosas de Otelo!

quarta-feira, 1 de abril de 2009